Hoje participei do Seminário sobre Prevenção da Violência Doméstica contra a Mulher, iniciativa do CJM/TJDF.
A Lei Maria da Penha é um avanço na sociedade brasileira.
Porém, após as exposições dos palestrantes, fiquei pensando em até que ponto nós praticamos, com nossas companheiras e nossos companheiros, violências que não são físicas, mas são violências emocionais. Quantas vezes usamos o silêncio após uma discussão? Tem coisa pior do que ignorar aquele ou aquela que está ao nosso lado todos os dias de nossas vidas? Quantas vezes tratamos melhor a vendedora de uma boutique do que nossa companheira ou nosso companheiro? Talvez não gritemos com a caixa do banco ou com o porteiro de nosso edifício, mas gritemos com nossos maridos e nossas esposas.
É uma reflexão que talvez valha a pena começarmos a fazer.
Hoje entendo a violencia doméstica não apenas como a agressão física. Mas sim, esse silencio constrangedor, gritaria e humilhação.Ainda casais mais antigos, ou de cidades pequenas, enfim, onde a mulher não trabalha, as vezes para criar os filhos e depois de muitos anos tem dificuldade de se inserir no mercado de trabalho, e tem aquele marido fiscalizador de contas, pão duro e manipulador, atraves dos bens materiais. Tudo isso é violencia, e todo achaque, tortura emocional, deve ser denunciado, que será acolhido pela Delegacia da Mulher, que faz um bonito trabalho. Ninguém precisa ter medo de passar por ali, é uma porta aberta tanto para entrar e encontrar gente amiga,como uma porta de saída de umsofrimento que ninguem precisa passar. E viva a Lei Maria da Penha.Muito boa relexão Amanda.
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