terça-feira, 29 de abril de 2014

Espertas e espertos. Otárias e otários. Em qual dos grupos você se inclui?

No último fim de semana, encontrei um grupo de amigas e amigas no Rio. Um deles disse que, agora, existem as espertas e os espertos e as otárias e os otários.

As espertas e os espertos são aquelas e aqueles que furam fila, que arranjam qualquer microespaço para enfiar o carro num engarrafamento, que não têm a mínima ideia de onde termina o limite deles e começa o dos outros. Gritam com todo mundo, como se a voz alta e arrogante fosse um símbolo de autoridade que cala todas as bocas daquelas e daqueles que estão perto.

As otárias e os otários são as e os que respeitam as regras de trânsito, que não acham que as leis para um Mercedes são mais poderosas e diferentes daquelas para os carros populares. Ficam na fila esperando pacientemente a sua vez serem atendidas e atendidos, não param o carro em vagas de pessoas com deficiência e idosos. Se perceberem que a conta de um restaurante veio com erro a favor deles, avisam ao garçon, para pagar o valor correto.

A conversa rendeu muito, e as pessoas se sentiram totalmente frustradas. Eu não quero ser uma espertinha nem uma otária, mas o que eu sou na atual realidade?

E o que você é no Brasil em que vive?



segunda-feira, 28 de abril de 2014

Resolução define novas regras para presos LGBT (Anderson Sotero)

A população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) de unidades prisionais do país passa a ter novos direitos ao obter a liberdade privada. Há 12 dias, uma resolução federal define novos parâmetros de acolhimento.

No entanto, desafios já existentes no sistema prisional dificultam a implementação das novas regras.

Uso do nome social, espaço de vivência específico, manutenção do cabelo e direito à visita íntima são alguns dos aspectos (ver quadro ao lado) destacados pelo documento do Conselho Nacional do Combate à Discriminação.

Publicada na edição do último dia 17 do Diário Oficial da União, a resolução estabelece que entrou em vigor na data da publicação.

Leia matéria completa em: http://atarde.uol.com.br/bahia/noticias/resolucao-define-novas-regras-para-presos-lgbt-1587263

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Agência Aids sai com Trio Solidário na Parada Gay para arrecadar mantimentos

Nessa próxima edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) de São Paulo, no dia 4 de maio, o Trio Solidário ocupará, pelo segundo ano, a Avenida Paulista, junto com outros carros e a multidão que se espera para o grande desfile. Durante todo o trajeto do evento, um caminhão tipo baú vai arrecadar alimentos não perecíveis para serem doados a instituições que atendem pessoas vivendo com HIV/aids. Quem quiser colaborar, é só levar um quilo de mantimento e entregar para a equipe que estará no caminhão, na concentração, em frente ao MASP, por volta do meio-dia, ou no percurso da Parada.

Veja a matéria completa em: http://agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=22197

terça-feira, 22 de abril de 2014

V Congresso da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays e Trangêneros)

Entre os dias 22 e 25 de maio, a cidade de Niterói, Rio de Janeiro, recebe o V Congresso da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays e Trangêneros). A entidade reúne mais de 280 associações em todo o país com objetivo de promover a cidadania e defender os direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a construção de uma democracia sem quaisquer formas de discriminação, afirmando a livre orientação sexual e identidades de gênero. 
 
O evento discutirá as prioridades do movimento, avanços e estratégias futuras no enfrentamento da homofobia e na melhoria da qualidade de vida da comunidade.

Fonte: http://revistaladoa.com.br/2014/04/fofocas/v-congresso-abglt

quarta-feira, 16 de abril de 2014

ONG faz campanha para montar casa de atendimento a mulheres vítimas de violência

Mais Marias completa dois anos de palestras e orientações e agora pretende ampliar suas ações


A ONG MaisMarias, que há dois anos tem levado informação sobre a violência contra a mulher através de palestras gratuitas, agora dá um passo importante. A entidade lançou uma campanha para ampliar seu foco de atuação e lançar a casa Mais Marias, para atendimento à vítima e sua família.
"Pretendemos prestar atendimento médico, psicológico e pedagógico para essas mulheres e seus filhos. Todas as atividades serão realizadas por voluntários que abraçaram essa importante causa", afirma a médica e presidente da ONG, Maria Letícia Fagundes.
Leia matéria completa em: http://www.bemparana.com.br/noticia/318703/ong-faz-campanha-para-montar-casa-de-atendimento-a-mulheres-vitimas-de-violencia

terça-feira, 15 de abril de 2014

CISNE NEGRO


Samira Carvalho tornou-se uma modelo reconhecida internacionalmente, mas questiona o rótulo étnico que insistem em colocar nas negras

“É engraçado, quando chego em um casting, todo mundo acha o meu cabelo afro lindo, mas é só eu chegar no desfile que alisam. É um problema para a autoestima, uma coisa difícil de enfrentar, pois desde sempre a negra foi criada para ficar quieta no canto, invisível, se possível de cabeça baixa. Para combater isso e ajudar outras meninas que sofrem com o preconceito, eu e algumas amigas criamos um coletivo, o Clã das Amoras.
A ideia surgiu num dia em que estávamos na minha casa, eu e outras amigas que são modelos negras, nos lamuriando o tempo todo. Passamos o dia conversando sobre essas situações chatas que passamos no dia a dia, de olhares estranhos quando a gente entra no elevador, coisas pequenas, mas que machucam. Mas estávamos ficando muito lamuriosas e deprimidas, e não queríamos manter esse tom de vítimas. O nosso é mais: ‘estamos aqui e vamos em frente’.

Fonte: http://revistatpm.uol.com.br/revista/141/perfil/cisne-negro.html

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Câmara aprova serviços no SUS para mulheres vítimas de violência

Texto garante atendimento psicológico e cirurgia reparadora para agredidas. Proposta é originária de CPI e ainda precisa de aprovação pelo Senado.

A Câmara aprovou nesta quinta-feira (10) projeto de lei que estabelece no Sistema Único de Saúde (SUS) atendimento específico para mulheres vítimas de violência doméstica. Pela proposta, fica instituído na lei que regula ações e serviços de saúde o oferecimento de atendimento psicológico e cirurgia reparadora a mulheres agredidas em casa. A matéria segue agora para apreciação no Senado.

Leia matéria completa em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/04/camara-aprova-servicos-no-sus-para-mulheres-vitimas-de-violencia.html

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Campanha em lojas critica violência contra a mulher


Adesivos criados pelo Instituto Maria da Penha alertam que, mesmo após correção da pesquisa do Ipea, índice de pessoas que apoiam estupro ainda é alto

SÃO PAULO - O Instituto Maria da Penha criou adesivos publicitários para serem usados em vitrines de lojas para ressaltar que, mesmo após a correção nos dados da pesquisa do Ipea sobre violência contra a mulher, o índice de pessoas que apoiam o abuso contra a mulher ainda é preocupante. Na sexta-feira, 4, o Ipea informou que 26%, e não 65%, concordam, total ou parcialmente, com a afirmação de que mulheres que usam roupa que mostram o corpo merecem ser atacadas.
Os adesivos fazem alusão aos cartazes geralmente usados pelas lojas para anunciar liquidações. Em tamanho maior, aparece o número 26%, como se fosse um índice de desconto. Ao chegar mais perto, o cliente pode ler, junto ao número: "O número mudou, mas ainda é absurdo. Não é desconto: É a quantidade de gente que acha que o jeito da mulher se vestir justifica o estupro. Esta loja não apoia isso". Todos os adesivos vêm acompanhados da hashtag #essamodatemqueacabar.
De acordo com o Instituto Maria da Penha, os adesivos já começaram a ser usados no sábado, 5, por lojas da região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/campanha-em-lojas-critica-viol%C3%AAncia-contra-a-mulher

terça-feira, 8 de abril de 2014

Inscrições abertas para 2º casamento coletivo LGBT em Campo Grande

A segunda edição do Casamento Civil Comunitário LGBT de Mato Grosso do Sul será realizada em 17 de maio deste ano. O evento, que é organizado pelo Conselho Estadual da Diversidade Sexual de Mato Grosso do Sul (CEDSMS), em parceria com a Comissão da Diversidade Sexual (CDSE) da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) e Defensoria Pública do Estado, teve sua primeira edição em julho do ano passado, após o Estado figurar como o primeiro da região Centro-Oeste a regulamentar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

De acordo com o presidente da Comissão da OAB/MS, Júlio Cesar Valcanaia, a expectativa é de que haja um aumento do número de casais na cerimônia que será realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, na Capital.  Como parte preparatória do casamento coletivo, será promovido um encontro com os casais na sede da OAB/MS, para sanar as dúvidas jurídicas dos participantes.


Leia a matéria completa em: http://www.agorams.com.br/jornal/2014/04/inscricoes-abertas-para-2-casamento-coletivo-lgbt-em-campo-grande/

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Maioria das vítimas de estupro não usava roupas provocantes no momento do ataque, afirma especialista

Dados do Pérola Byington desconstroem a crença de que vítima tem culpa pela violência.

Quase a metade das vítimas de violência sexual atendidas em 2013 pelo Programa Bem-me-quer, do hospital Pérola Byington, em São Paulo, tinha até 11 anos de idade.  O resultado do levantamento está alinhado com estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado no fim do mês passado, que mostrou a prevalência de crianças como alvo de estupros registrados no País.
Ao mesmo tempo, contrasta com a percepção de um em cada quatro brasileiros. Em outra pesquisa realizada pelo mesmo instituto, 26% dos ouvidos na sondagem concordaram total ou parcialmente com a ideia de que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

Leia o restante da matéria em: http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/questoes-de-genero/24252-maioria-das-vitimas-de-estupro-nao-usava-roupas-provocantes-no-momento-do-ataque-afirma-especialista

Casamento gay: um dia feliz para o respeito e o amor

Enquanto os primeiros casais do mesmo sexo celebram sua união, saudamos a nova lei.

Na última sexta-feira 28, pela primeira vez bandeiras de arco-íris, as cores da comunidade gay, tremularam sobre dois edifícios do governo em Londres no que o vice-primeiro-ministro Nick Clegg chamou de "um pequeno símbolo para comemorar uma enorme conquista". Pouco depois da meia-noite, na prefeitura de Camden, em Londres, Sean Adl-Tabatabai e Sinclair Treadway foram dos primeiros casais homossexuais a ser pronunciados "marido e marido".
Por The Observer
Veja matéria completa em: http://www.cartacapital.com.br/internacional/casamento-gay-um-dia-feliz-para-o-respeito-e-o-amor-3610.html

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Resultado de pesquisa sobre estupro assombrou brasileiras e brasileiros e será tema de debate no Senado


Comissões vão debater pesquisa do Ipea sobre violência contra a mulher


Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que recentemente avaliou a opinião dos brasileiros e brasileiras sobre práticas de violência contra a mulher será tema de audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Marcado para terça-feira (8), o debate terá a presença de organizações de direitos da mulher e da jornalista Nana Queiroz, de São Paulo, que lançou pelas redes sociais o movimento “Não mereço ser estuprada”.

Leia a matéria completa em: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/04/02/comissoes-vao-debater-pesquisa-do-ipea-sobre-violencia-contra-a-mulher

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Sociedade civil critica política de atenção à saúde da população LGBT em São Paulo


Um debate acalorado entre sociedade civil e governo marcou, na noite dessa segunda-feira (31), a audiência pública sobre o plano operativo da Política Municipal de Atenção à Saúde da População LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais). Para os militantes, o plano municipal -- que tem como base as diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT -- não é integral e não contempla as necessidades das pessoas a que se destina. O evento, na Galeria Olido, reuniu aproximadamente 50 pessoas com o objetivo ampliar a participação da sociedade civil no debate sobre o plano. 

Leia matéria completa em: http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=22108

terça-feira, 1 de abril de 2014

Encochar é crime. Denuncie! Ligue para a polícia!

Você sabe o que é encochar? É aquilo que alguns engraçadinhos fazem em ônibus e vagões de metrô: ficam se esfregando nas mulheres ou em outros homens.

Isso é crime. Se você for vítima desse ato, denuncie. E, se você presenciar alguém fazendo isso, denuncie também.

É crime, que dá cadeia.

É necessário acabar com essa prática, que atinge milhares de pessoas diariamente em ônibus e vagões de metrô.