terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pessoas homofóbicas podem ter problemas mentais

Investigação italiana relaciona as críticas a homossexuais à psicose.





Um estudo da Universidade de Tor Vergata, em Roma, diz que as pessoas com pensamentos homofóbicos apresentam níveis mais elevados de psicose, mas tal, não significa que sejam psicóticos.
Conta a Fox News que a psicose característica deste tipo de pessoas revela-se com comportamentos hostis e agressivos.
Para o mentor do estudo, Emmanuele Jannini, a homofobia é um sinal de problemas psicológicos e esta relação pode “abrir um novo caminho de investigação”, no qual a homofobia deverá ser vista como uma doença mental.
Neste estudo, foram analisadas respostas dadas por 551 estudantes italianos entre os 18 e os 30 anos acerca de questões relacionadas com a homossexualidade. Os que se mostraram mais homofóbicos, apresentaram também maiores níveis de depressão, ansiedade e agressividade.
Mas este estudo notou ainda um ponto curioso: os estudantes com mais traços de depressão e neurose mostraram-se menos homofóbicos.
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/450644/pessoas-homofobicas-podem-ter-problemas-mentais

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Por que homens ‘heteros’ fazem sexo com outros homens?

Não os chame de gays, e sim de heterossexuais flexíveis. Estão seguros de sua identidade





Sim, você leu certo: homens que fazem sexo com outros homens e não são homossexuais. É mais habitual do que se pode imaginar. E é bem simples: um homem heterossexual conhece outro (num bar, numa rede social, tanto faz) e eles decidem fazer alguma brincadeira sexual. E, como se não bastasse, gostam. Depois, cada um segue com sua vida perfeitamente hétero, sem que o encontro os faça duvidar da sua orientação. O que leva alguns homens a essas práticas? E por que é incorreto catalogá-los como gays?

Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/24/sociedad/1440425476_656178.html



Documentário sobre pais gays é proibido em escolas australianas

Filme seria passado para alunos do ensino médio de Nova Gales do Sul.

Ideia era promover dia da diversidade; ministro da Educação barrou.


"Gaybe Baby" mostra a vida de quatro crianças que crescem junto a pais do mesmo sexo (Foto: Reprodução)"Gayby Baby" mostra a vida de quatro crianças que crescem junto a pais do mesmo sexo (Foto: Reprodução)
Um documentário sobre crianças com pais homossexuais foi proibido nas escolas do estado de Nova Gales do Sul, o mais populoso da Austrália. "Gayby Baby", que mostra a vida de quatro crianças que crescem junto a pais do mesmo sexo, seria divulgado nesta sexta-feira (28) para alunos do ensino médio como forma de promover o dia da diversidade e convivência.
Veja matéria completa em: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/08/documentario-sobre-pais-gays-e-proibido-em-escolas-australianas.html

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Assediada na escola, hoje ela é referência para crianças albinas ao desfilar para conhecido estilista na África do Sul.
BBC.IN

Conheça o GPSGAY, rede social que ajuda no combate à homofobia

Site oferece informações sobre locais hostis ao público gay e conta com campanhas anti-homofobia


Do R7
Rede já tem mais de 200 mil usuáriosDivulgação
A plataforma GPSGAY chega ao Brasil depois de reunir 200 mil usuários na América Latina. O objetivo do site é dar voz para pessoas que já sofreram homofobia por meio de depoimentos e posts.
No portal, um mapa colaborativo é alimentado pelos usuários que relatam quais locais são perigosos para homossexuais e quais são gay friendly.A classificação pode ser aplicada em diversos locais, como bares, restaurantes, baladas e etc. Além disso, o endereço de ONGs e entidades que defendem os direitos humanos também são exibidos.
Até agora, o site já tem mais de 80 mil usuários brasileiros cadastrados. 
Artigos relacionados aos direitos homossexuais e campanhas anti-homofobia também são publicados. Redes sociais como Amazon, Foursquare, Facebook e YouTube funcionam de maneira integrada com o site.
site tem cadastro gratuito.
Fonte: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/conheca-o-gpsgay-rede-social-que-ajuda-no-combate-a-homofobia-24082015

terça-feira, 18 de agosto de 2015

É possivel um homem fazer sexo com outro e não ser gay? Entenda!

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As pessoas são realmente controversas quando o que está em questão é a sexualidade alheia. Em um mundo ideal, onde cada um entendesse que ninguém tem nada a ver com o que as pessoas fazem entre quatro paredes, isso não seria problema, mas a verdade é que a lesbofobia, a transfobia e a homofobia impedem que os intolerantes tenham o mais simples dos raciocínios: cada pessoa tem o direito de fazer o que quiser com relação à própria vida sexual.
O fato é que a sexualidade humana é muito mais diversificada do que supomos. Não é apenas uma questão de hetero, homo e bi. Só a escala Kinsey, que é utilizada como referência nesse sentido, divide a sexualidade em sete níveis. Além desses níveis, tem o highsexual, que são pessoas heterossexuais que têm desejos homossexuais quando fumam maconha; e também a respeito dos g0ys, que são homens heterossexuais que têm relações sexuais com outros homens, mas sem penetração. E o que dizer de homens heterossexuais que fazem sexo com outros homens heterossexuais? Sim, isso acontece.

Leia matéria completa em: http://www.meionorte.com/entretenimento/curiosidade/e-possivel-homem-fazer-sexo-com-outro-e-nao-ser-gay-entenda-276710

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Discriminação e homofobia são os principais crimes virtuais

Estado registrou um aumento de até 60% em crimes cibernéticos, 

somente neste ano


THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO
Imagine que, de repente, uma foto ou um vídeo seu é divulgado na internet sem o seu consentimento. Ou que, de um dia para o outro, você descobre que aquele produto que comprou em um site não vai chegar à sua casa. Ou, 
ainda pior, começa a receber ofensas, de uma pessoa que nem conhece pelas redes sociais.

É isso o que muitas pessoas têm passado nos últimos tempos, por conta do aumento dos crimes 
virtuais no Brasil. E em Mato Grosso, essa prática não é diferente.

De acordo com informações da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), órgão 
da Polícia Civil de Mato Grosso, houve um aumento de mais de 60% no número de crimes 
virtuais no Estado, nos primeiros setes meses de 2015, comparado ao mesmo período 
do ano passado. 

Leia matéria completa em: http://midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=239910

sexta-feira, 14 de agosto de 2015


Marta lamenta sentimento de insegurança das mulheres, mostrado pelo DataSenado

A sexta pesquisa do DataSenado sobre a violência contra as mulheres, feita entre os meses de junho e julho, levou a senadora Marta Suplicy (sem partido-RS) a lamentar o aumento da insegurança e do medo que as mulheres têm de sofrer algum tipo de violência.
A pesquisa revelou que 63% das 1.102 entrevistadas acreditam que a violência contra as mulheres está aumentando.  Para Marta Suplicy, o aumento dos casos de violência contra a mulher pode ter uma também outra explicação. Segundo ela, uma agressão que para as gerações passadas era considerada normal, hoje já não é mais tolerada, o que pode gerar o aumento do número de denúncias.
A pesquisa feita pelo DataSenado mostrou também que 43% das mulheres não se sentem respeitadas no país, e que 56% disseram estar mais protegidas depois da entrada em vigor da Lei Maria da Penha, regra que todas as entrevistadas disseram conhecer.

Leia matéria completa em: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2015/08/12/marta-lamenta-sentimento-de-inseguranca-das-mulheres-mostrado-pelo-datasenado

Frente do Piauí exige relatórios de crimes contra a mulher

A partir de agora, as delegacias de polícia vão ter que enviar relatórios minuciosos de casos criminais contra a mulher ao Ministério Público, através da Frente Piauiense de Enfrentamento ao Feminicídio no Estado, para que possa trabalhar em ações de fiscalização, repressão e prevenção de ocorrências.
A iniciativa, que tem parceria com o Tribunal de Justiça do Estado, quer incluir no Sistema de Banco de Dados IPenha os casos e os perfis das vítimas e dos agressores.
A ação de repressão do agressor será exigida, inicialmente, em Teresina com a agilidade no andamento dos processos. Já nos demais municípios serão trabalhadas a fiscalização e a prevenção.

Veja matéria completa em: http://www.meionorte.com/noticias/frente-do-piaui-exige-relatorios-de-crimes-contra-a-mulher-276553

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

MODA GAY (Veja na página do Facebook)

Se você é como os cariocas e odeia os dias nublados, nada melhor que ousar nas estampas que ainda estão com tudo! Deixe esse inverno mais colorido! Emoticon wink

Nhenhenhem: Música de Maisa Silva é sucesso com público gay

Maisa Silva mostrou que continua no auge após lançar o clipe da sua música ‘Nhenhenhem’ na internet. O vídeo que já tem mais de 5 milhões de acessos foi alvo de elogios e críticas na web. Assim que o vídeo foi colocado no ar, a atriz e cantora recebeu dezenas de críticas já que diziam que o vídeo tinha teores sexuais.

A jovem fez questão de negar a afirmação e ficou surpresa ao saber que sua música estava sendo tocada em boates gays. “Não tem conotação sexual, Nhenhenhem é para mostrar as reclamações que acontecem todo dia, gente que fica enchendo o saco. Mas é sério que minha música está sendo um sucesso com os gays? Que legal, ela é para todo mundo, para os jovens, avós. Achei ótimo que eles tenham gostado”, disse ela.

Sobre um possível namoro com Mc Biel, Maisa foi clara: “Não penso em namorar, no dia que isso acontecer não vou ficar de nhenhenhem”, declarou.

Fonte: http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=38836

terça-feira, 11 de agosto de 2015

A redução da maioridade penal e as mulheres

Texto de Bia Cardoso para as Blogueiras Feministas.

Está marcada para amanhã, o início da votação no plenário da Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/93) que trata da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Para ser aprovada, a PEC deverá ser votada em dois turnos, com pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados) em cada uma das votações. Depois, se aprovada, seguirá para o Senado, onde será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos. Se o Senado aprovar o texto como o recebeu da Câmara, a emenda é promulgada. Se o texto for alterado, volta para a Câmara, para ser votado novamente.
Veja matéria completa em: http://blogueirasfeministas.com/2015/06/a-reducao-da-maioridade-penal-e-as-mulheres/

Vestidos para as mulheres baixinhas: Gloria Kalil indica o certo e errado na escolha dos looks de festa


Veja matéria completa em: http://chic.uol.com.br/como-usar/noticia/vestidos-para-as-mulheres-baixinhas-gloria-kalil-indica-o-certo-e-errado-na-escolha-dos-looks-de-festa

quinta-feira, 12 de março de 2015

Pernambuco é primeiro estado a ter política de saúde para público LGBT


Blenda Souto Maior/DP/D.A Press (Blenda Souto Maior/DP/D.A Press/Arquivo)
Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
De forma quase silenciosa, sem eventos para chamar a atenção, o governo do estado aprovou, nesta quarta-feira (11), a Política Estadual de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis, Transexuais. Sem alarde, Pernambuco agora é o primeiro estado do país a aprovar uma portaria desse tipo, um mês depois de discutir o tema no Conselho Estadual de Saúde. Ainda não há números da população que será beneficiada.  

O texto sobre a nova política foi publicada no Diario Oficial desta quarta-feira (11) e as mudanças previstas para atender ao público são baseadas em alguns dados perversos e que ferem o sentido de igualdade. O dossiê de Saúde das Mulheres Lébiscas, por exemplo, realizou um estudo onde foi constatado que, no atendimento médico, 40% das mulheres homossexuais não revelavam sua orientação sexual e, entre as que revelavam, 28% foram atendidas de forma mais rápida pelo médico, enquanto 17% deixaram de receber exames considerados necessários. 

A violência contra a população LGBT também incita políticas específicas para que possa ter um tratamento mais humanizado. Segundo o 3º Relatório Nacional sobre os Direitos Humanos no Brasil, de 2003 a 2005, ocorreram 360 homicídios dessa população no Brasil.

A partir dessa portaria, o governo vai criar, em prazo ainda não determinado, uma coordenação subordinada à diretoria de Políticas Estratégicas, comanda por Flávia Magno. “Essa política de saúde já existe em alguns municípios, mas Pernambuco é o primeiro estado a adotar”, disse Flávia. 

Segundo Flávia Magno, a Política Estadual tem o objetivo de realizar ações de saúde voltadas especificamente para o público LGBT, objetivando incluí-los e acabar com estigmas e preconceitos. Ela contou que o assunto foi discutido com os movimentos sociais LGTB e aprovado pelo Conselho estadual de Saúde, órgão colegiado de caráter permanente e deliberativo. Entre as diretrizes gerais, está a implementação de ações no SUS com vistas ao alívio do sofrimento, dor e adoecimento relacionados aos aspectos de inadequação identitária, corporal e psiquica nas pessoas transexuais e travestis.
Aline Moura - Diario de Pernambuco
Publicação: 11/03/2015 15:42 Atualização: 11/03/2015 16:18

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/03/11/interna_vidaurbana,565596/pernambuco-e-primeiro-estado-a-ter-politica-de-saude-para-publico-lgbt.shtml

quarta-feira, 11 de março de 2015

Caruaru e Petrolina ganharão varas especializadas para julgar casos de violência contra mulher


Rebeca Silva
 - Diario de Pernambuco
Publicação: 10/03/2015 18:54 Atualização: 10/03/2015 23:49

Crédito: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Crédito: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Caruaru, no Agreste de Pernambuco, será a primeira cidade do interior do estado a ter uma Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, existente em apenas seis cidades da Região Metropolitana do Recife. A nova unidade deverá começar a funcionar no início de abril com 16 servidores, que serão nomeados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O munícipio tem cerca de 2 mil processos de crimes contra o gênero em tramitação. 

A próxima cidade a receber uma vara será Petrolina, no Sertão pernambucano, cuja comarca tem 1,4 mil processos de violência doméstica. Com a implantação das unidades, os casos deixarão de ser julgados nas varas criminais e passarão para as especializadas. A criação delas foi possível após a assinatura, nesta terça-feira (10), na sede do TJPE, da lei que altera o Código de Organização Judiciário de Pernambuco. O documento foi sancionado pelo governador Paulo Câmara. O evento contou com a participação da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, e da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. 

Governador Paulo Câmara sancionou lei que altera o Código de Organização Judiciário de Pernambuco (Ricardo Fernandes/DP/D.A Press)
Governador Paulo Câmara sancionou lei que altera o Código de Organização Judiciário de Pernambuco
De acordo com o presidente do TJPE, Frederico Neves, as unidades farão a prestação de serviço ao cidadão ser mais efetiva. “É chegada hora de procurar a eficiência do serviço público. Temos duas varas em Recife, uma em Olinda, em Igarassu, em Camaragibe, em Jaboatão e no Cabo de Santo Agostinho. Nossa preocupação é com a segurança da mulher. É incogitável que a mulher sofra violência fisica e doméstica no próprio lar”, afirmou Neves. Ao todo, são 63 mil processos que envolvem violência contra mulher no estado.

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, dia 8 de março, cerca de 2 mil audiências e 16 júris estão previstos para serem realizados até a próxima sexta-feira (13), lembrou Neves. As atividades da Semana Nacional de Justiça pela Paz em Casa começaram na última segunda-feira (09) e se somam ao trabalho da Vara de Violência Doméstica Intinerante, na Praça Nossa Senhora do Rosário, em Jaboatão Centro. O equipamento tem nove juízes e uma equipe de delegados, defensores, assistentes sociais, psicólogos e oficiais de justiça. 

 (Crédito: Cecilia de Sa Pereira/DP/D.A Pre)
Em discurso nesta terça, no TJPE, a ministra Cármen Lúcia destacou que a violência contra mulher é silenciosa e invisível e, por isso, merece atenção do poder público e da sociedade. “Também temos que fazer a sociedade tomar consciência da violência contra a mulher. Ela tem que saber que tem direitos e quem agride tem que saber que não deve praticar esses atos”, afirmou Cármen Lúcia. Já a secretária de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, destacou que o enfrentamento às agressões contra o público feminino devem estar aliadas aos programas sociais e de assistência. “A luta das mulheres não tem cor, não tem partido. Tem apenas uma bandeira: a mulher que nasce é em nome dos direitos por igualdade e sem violência”, acrescentou Menicucci.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/03/10/interna_vidaurbana,565416/caruaru-ganhara-vara-especializada-para-julgar-casos-de-violencia-contra-mulher.shtml

Lei do feminicídio deixa de lado o racismo

Jornal do Brasil
Mônica Francisco
Não posso iniciar minha coluna sem demonstrar meu repúdio total à charge em que uma mulher, presidente de um país de maioria feminina, é representada de joelhos, imobilizada e prestes a ser assassinada por um homem branco, terrorista e fundamentalista religioso.
Não posso deixar em branco a repulsa por ver a morte de um adolescente, por conta da opção sexual dos pais. Algo está muito errado nessa sociedade. Temo que estejamos ficando cada vez mais doentes socialmente. Mas vamos à nossa conversa!
Ainda na esteira das comemorações do Dia Internacional da Mulher, não podemos deixar passar mais uma conquista, que vem aliar-se à luta contra todas as opressões e violências cometidas contra as mulheres em nosso país.A Lei do Feminicídio, sancionada no último dia 9 pela presidente Dilma, institui uma página nova na luta histórica pelo fim da categorização da mulher como cidadã de segunda classe. Mas há algo que ainda precisamos pontuar em relação à ela, a lei. É que ao conjunto de situações previstas como sendo tipificadoras do crime, somente estão relacionadas a violência doméstica e as questões de gênero.
Alguns leitores podem dizer que quando temos a fatia maior, não nos contentamos a não ser que tenhamos o bolo inteiro. Mas não tipificar uma questão central como o racismo, é continuar à  invisibilizar a luta das mulheres negras, que além de sofrerem historicamente as violências tipificadas na lei em questão, são penalizadas também por sua cor de pele, isso é fulcral.
A brutalidade dispensada às mulheres negras, ultrapassa o limite do doméstico e perpassa as relações institucionais. Não é à toa que trago essa reflexão. O Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), em uma pesquisa realizada e que compreendeu um período de dez anos(2001 a 2011), e dados mais recentes de 2013, demonstram que as principais vítimas(61%) do chamado Feminicídio, são negras e jovens, tem entre 20 e 29 anos e são as mais assassinadas no Nordeste do país, chegando à(87%) dos casos do total nacional.
Ora, isso, utilizando somente uma fonte importantíssima de dados. Se  compilássemos todos os dados de todas as grandes e importantes fontes de dados, seria mais do que suficiente. Não se trata de especificações por simples ideologia ou em benefício próprio, já que faço parte do contingente de mulheres negras do Brasil.
É constatar que é preciso dar nomes aos bois, a todos eles. Grande avanço, que junto á Lei Maria da Penha, nos contempla enquanto pertencentes ao feminino, mas não podemos e eu não posso deixar de fazer alusão a essa terrível realidade enfrentada por nós mulheres negras e que está diretamente ligada à longevidade das sequelas da escravização de seres humanos de pele negra.
Sigamos todas confiantes!
"A nossa luta é todo dia. Favela é cidade. Não aos Autos de Resistência, à GENTRIFICAÇÃO e ao RACISMO, ao RACISMO INSTITUCIONAL, ao VOTO OBRIGATÓRIO e à REMOÇÃO!"
*Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE.(Twitter/@ MncaSFrancisco)
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